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Doença de Pelizaeus-Merzbacher em portadores do sexo feminino
Definição da doença
A doença de Pelizaeus-Merzbacher (PMD) em portadores do sexo feminino é a apresentação da PMD (ver este termo) nalgumas mulheres portadoras de mutações no gene PLP1 i> (Xq22).
ORPHA:280229
Nível de Classificação: Subtipo de patologia- Sinónimo(s): -
- Prevalência: Desconhecido
- Hereditariedade: Ligado ao X recessivo
- Idade de início: Idade adulta
- CID-10: E75.2
- OMIM: -
- UMLS: -
- MeSH: -
- GARD: -
- MedDRA: -
Sumário
Epidemiologia
A prevalência é desconhecida.
Descrição clínica
Os indivíduos do sexo feminino heterozigóticos geralmente não são afetados nas famílias com as formas mais graves da PMD, incluindo as formas clássicas, de transição e congénita (ver estes termos), mas são mais propensos a desenvolver sintomas, possivelmente durante a idade adulta, em famílias com homens mais ligeiramente afetados, como no síndrome nulo e nas famílias com SPG2 (ver estes termos). Em algumas das famílias com fenótipos masculinos mais graves, as mulheres heterozigóticas pode manifestar sinais neurológicos transitórios semelhantes aos dos rapazes com PMD, mas dos quais recuperam à medida que atingem a infância tardia ou a adolescência.
Etiologia
A PMD é causada por mutações ou alterações de dosagem do gene PLP1 i> (em Xq22), que causam hipomielinização do sistema nervoso central. O PLP1 i> codifica a proteína proteolípida (PLP), a proteína mais abundante da bainha de mielina no sistema nervoso central, e a sua isoforma derivada de splicing alternativo (DM20). A PMD é herdada como uma doença ligada ao X, sendo geralmente apenas os indivíduos do sexo masculino afetados. Com as formas graves da doença, os oligodendrócitos sofrem apoptose. Nas mulheres heterozigóticas, os oligodendrócitos em degeneração são substituídos pelos oligodendrócitos que inativaram o alelo mutante do PLP1 i>. Portanto, a menos que exista uma inativação do X desfavoravelmente enviesada de forma significativa, estas mulheres não serão afetadas, e a doença vai ter um padrão de hereditariedade ligado ao X recessivo. Em contraste, nas famílias em que a mutação no PLP1 i> causa pouca ou nenhuma apoptose nos oligodendrócitos, tais como na síndrome nula, os oligodendrócitos defeituosos sobrevivem nas mulheres heterozigóticas, que são mais suscetíveis de ter sinais neurológicos, tipicamente mais tarde na idade adulta. Nesses casos, a doença pode ser considerada como tendo um padrão de transmissão ligado ao X dominante com penetrância variável.
Informação detalhada
Artigo para o público em geral
Artigo para os profissionais
- Informação resumida
- Polski (2011, pdf)
- Artigo de revisão
- English (2011)
- Artigo de revisão de genética clínica
- English (2013)
Informação adicional